Pânico na Pandemia

Sempre soubemos que “aglomeração” não é saudável para o ser humano, principalmente em ambiente fechado.

Nos meus quase setenta e quatro anos, estivemos em diversas aglomerações na condução em transporte público, com vidros fechados, por muito tempo, não me lembro de ter infectado alguém que estivesse próximo a mim.

Graças a Deus, nunca me contaminei com a presença de pessoas que estivessem no mesmo ambiente.

Hoje, com o “pânico na pandemia”, somos tratados como “agentes transmissores do Covid-19”, e muitos idosos, sentem que são perniciosos para a população, por isso nos isolamos em nossas casas e privamos da companhia dos amigos.

As autoridades nos tratam como “infectados potenciais” que podemos produzir e transmitir doenças para outras pessoas.

O isolamento social é outro meio de alterar os bons costumes, aprendidos em muitas famílias, e que hoje são privados da companhia dos próprios parentes.

Os sentimentos de amizade e afetividade, aos poucos serão esquecidos com o “esfriamento dos encontros”. Muitos que passaram pela nossa vida, são esquecidos pelo distanciamento natural ou temporário, mesmo, os de curto e/ou longo período.

O medo de ser descoberto sem a máscara é uma realidade nas pessoas que saem às ruas. Isso vai se tornar uma realidade em nossos dias, que será implantado normalmente na sociedade em geral.

Falta muita confiança em Deus nas pessoas que aos poucos serão reféns do pânico implantados pelas autoridades.

Você pode discordar da minha opinião, respeito, mas, é como penso...

Jayme Pereira da Silva

jaymensagens@globo.com

São Paulo, (sábado) 29/agosto/2020.