Morando na Brasilândia

Foi no último sábado do mês de Junho de 1982, dia 26 que mudamos da Vila Zatt para a Brasilândia, no Conjunto Residencial Nova Freguesia. A família composta de três filhas menores (8, 7 e 2 anos) a minha esposa com 32 anos e eu com os meus 36 anos incompletos.

Não foi fácil, éramos os primeiros moradores no Condomínio Nova Freguesia, que ainda não tinha luz elétrica no apartamento, usamos a luz emprestada da construtora por uns dois meses.

A Avenida Hum, que hoje é denominada Avenida Michihisa Murata era de terra com cascalhos, no final da rua havia uma pinguela de madeira onde as pessoas atravessavam para a Rua Macedônia. No terreno do Centro Esportivo Oswaldo Brandão era um matagal até a Estrada do Sabão, No início da rua havia uma porteira que a construtora fechava para guardar os materiais da construção. 

A nossa condução era precária, tinha que ir até a Biblioteca Cruz das Almas ou na Rua Eurídice Bueno na Brasilândia para pegar os ônibus da TUSA ou CMTC para a Lapa ou o Centro da Cidade.

Fui eleito como síndico do Condomínio Residencial Nova Freguesia em 1984/86, a primeira medida foi solicitar junto a Administração Regional da Freguesia do Ó com o Sr. Hanna Garib, a passagem da Av. Michihisa Murata e Rua Macedônia, depois de várias tratativas foram feitas duas colocações de tubos de concreto para fazer a travessia que hoje existe.

Dentre as conquistas na região, com a ajuda dos políticos no decorrer da nossa vida comunitária, conseguimos algumas vitórias em nossas solicitações insistentes, que constam aqui em nosso Currículo Comunitário:

Jayme Pereira da Silva