Estatuto Modelo para uma Igreja Batista

 

CAPITULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS

Art. 1º A Igreja Batista, doravante, neste estatuto, designada Igreja, é uma organização civil, de natureza religiosa, instituída por tempo indeterminado, sem fins lucrativos, com sede na Rua ..., e foro na cidade de ..., Estado do ..., podendo manter congregações, pontos de pregação ou missões em qualquer parte do território nacional.

 

Art. 2º A Igreja Batista reconhece e proclama Jesus Cristo como único Salvador e Senhor, aceita a Bíblia Sagrada como única regra de fé e prática, adota os princípios da Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira, e toma suas decisões de forma democrática e autônoma, não estando sujeita a qualquer outra igreja, instituição ou autoridade denominacional.

 

 

Conforme parte do modelo acima de um Estatuto Social, sem entrar em discussão no mérito, mostra que a Igreja Batista não está sujeita a qualquer outra igreja, instituição ou autoridade denominacional, e que qualquer ingerência externa, seja de qualquer espécie é uma afronta à instituição reconhecida pela denominação e o estado.

 

Se uma igreja está com dificuldades para se manter, ela, através do pastor e sua diretoria, poderá pedir ajuda a outra igreja da mesma fé e ordem ou à sua associação regional, através da presidência, que poderá articular mecanismos de ajuda administrativa, sem a necessidade de entrar em choque com o pastor local, seu patrimônio e a igreja em dificuldades.

 

Por outro lado a igreja que for solicitada à ajudar ou a associação regional, deverá se certificar das reais condições em que a situação se agravou, pois, em muitos casos o abandono dos membros, principalmente, dos fundadores e responsáveis pela igreja local, que contraíram despesas ou dívidas de longo prazo, trazem consequências desastrosas ao desenvolvimento dos trabalhos administrativos e religiosos da igreja.

 

Se o problema da igreja for financeiro, a sua diretoria poderá disponibilizar seu patrimônio, desde que o resultado seja para quitar as dificuldades financeiras, isso sempre acompanhado de uma comissão dos membros da igreja em conjunto com a Convenção Batista local, nunca por pastores interessados no patrimônio da igreja em dificuldades.

 

A cooperação mútua em querer construir templos para as igrejas em dificuldades é uma forma de ajudar no desenvolvimento da sociedade religiosa em uma cidade que sufoca cada vez mais os evangélicos. É elogiável essa atitude, mas, não podemos aceitar que os problemas criados por má administração ou abandono de responsabilidades, sejam repassadas para as demais igrejas devidamente comprometidas.  

 

Precisamos ajudar as igrejas em dificuldades, nessas ocasiões, mas, não podemos interferir no destino das igrejas abandonadas, se é que foram realmente abandonadas.

 

Muitas vezes as igrejas em dificuldades, não aceitam a Convenção Batista nem as associações regionais, como forma de relacionamento organizacional e denominacional, depois, que entram em dificuldades, procuram as igrejas tradicionais e associações, para pedir socorro. As Igrejas mães que organizaram as igrejas filhas, são responsáveis pelo desenvolvimento dos trabalhos até sua independência financeira. A igreja com dificuldades, não leva ao conhecimento da sua respectiva fundadora, por não ter mais vínculo ou são grupos dissidentes e por esse motivo ficam “órfãs” e “desamparadas”, disseminando mal testemunho religioso.